
MORTE DE POLICIAL MILITAR EM FELIPE CAMARÃO AINDA É UM MISTÉRIO
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Foto: Reprodução / Sérgio Costa

Familiares
do policial militar Givanilson Gomes da Silva, de 44 anos, esperam há
quatro meses por justiça. O PM, que era lotado na Ronda Ostensiva com
Apoio de Motocicletas (Rocam), foi assassinado no início da noite do dia
20 de março deste ano, quando conversava com um amigo, na rua Padre
Cícero, no bairro de Felipe Camarão. Na ocasião, a pessoa que conversava
com Givanilson também foi morta.
De acordo com as informações colhidas no local do crime, as duas
vítimas foram surpreendidas por um homem armado que sem explicação já
chegou atirando. Givanilson e o segurança João Maria Belo, não
resistiram aos ferimentos e morreram no local. Após dias de diligencias e
investigações a polícia civil ainda não conseguiu chegar a autoria do
duplo homicídio.
Ainda muito abalada e inconformada com a morte do marido, Janeide
Gomes, mulher de Givanildo, recebeu a nossa equipe de reportagem em sua
casa no mesmo bairro onde ocorreu o crime. Ela revelou que toda a
família ainda não conseguiu aceitar a dor da perda, principalmente por
que o marido era um bom pai e um homem de bem.
“Todos os dias eu choro de saudades dele. A minha vida e a vida dos
meus filhos virou um tormento desde a morte. Tudo ainda doe mais pelo
fato da impunidade, ninguém descobre quem fez isso”, desabafou.
A filha mais velha do policial, Jéssica Gomes, disse que além da dor a
família vem sofrendo também com a burocracia do Estado em liberar a
pensão para os filhos. Diante disso ela , a mãe e os dois irmãos estão
passando por sérias dificuldades financeiras.
“Meu pai era tudo para nós. Ele não aceitava que a gente trabalhasse e
investia nos nossos estudos. Depois que ele se foi a nossa família vem
passando por dificuldades. Estamos aguardando a liberação da pensão para
podermos equilibrar um pouco nossas vidas”, revelou.
Por Sérgio Costa/Portal BO
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